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Quem consome luxo tem perfil e estilos diferentes. O público foi segmentado em perfis distintos e abrangentes que levaram em conta seus diferentes hábitos de compra e gostos, bem como faixa etária, mudanças geracionais e nacionalidades.

Assim surgiram as “Sete Novas Faces do Consumidor Global de Luxo”.

Veja abaixo suas denominações e características.

Onívoros – é o mais representativo em termos de gastos totais (25%). Formado principalmente por mulheres de 30 a 40 anos. Cheias de apetite para experimentar produtos e marcas de forma compulsiva, têm grande interesse por produtos de uso pessoal, principalmente de marcas aspiracionais como Giorgio Armani, Bottega Veneta e Balenciaga. Com nível de fidelidade relativamente baixo, são mais influenciadas pelas redes sociais do que por propagandas. Ainda assim, preferem fazer compras nas lojas próprias das marcas durante viagens e tendem a adquirir itens de alto valor, como joias e relógios. As chinesas estão entre a principal nacionalidade desse grupo.Cheias de apetite para experimentar produtos e marcas de forma compulsiva, as onívoras têm grande interesse por marcas aspiracionais

Opinativos – com alto nível de instrução, as pessoas desse grupo – formado principalmente por pessoas na faixa dos 40 anos – são grandes conhecedores das marcas de luxo e costumam ser bastante fiéis. Representam 20% dos gastos totais no mercado de luxo, esses consumidores buscam principalmente experiências e produtos tecnológicos, além de artigos de couro e relógios. Entre as marcas preferidas estão Céline e Berluti. Presentes nas grandes capitais chinesas, na Europa Ocidental e nos Estados Unidos, os opinativos compram repetidamente durante a temporada, seja em sua cidade natal ou em viagens.

Investidores – formado pelos consumidores mais racionais do mercado de luxo, presentes principalmente no Japão e Oriente Médio, entre o público de 49 a 67 anos. Representam 13% dos gastos totais, na compra de bens duráveis de couro e relógios de alta qualidade, que possam ser repassados por gerações. Viagens e carros também estão no seu foco, assim como as marcas Jaeger-Le-Coultre e Ermenegildo Zegna. Suas compras são programadas e cuidadosamente embasadas em pesquisas e referências de outros consumidores.

Conservadores – presentes principalmente em mercados maduros, mas também na China, os consumidores desse grupo representam 16% do total, mas sempre influenciados por amigos ou parentes. Relógios e joias de marcas de renome, como Rolex, Alfred Dunhill e Valentino estão na sua mira, de preferência em lojas multimarcas.

Hedonistas – representado por todas as nacionalidades e gerações, esse grupo é formado principalmente por homens (54%) apaixonados por bens de luxo e a experiência de compras que lhes são propiciadas. Representam 12% do total de compras do mercado. Têm grande interesse em mostrar o uso de logotipos e investe fortemente em acessórios de grandes marcas. Não são muito leais às grifes e gostam de comprar em grupo, para ter aprovação durante o processo. Apaixonados por bens de luxo e as experiências que lhes proporcionam.

Desiludidos – responsáveis por 9% dos gastos totais do mercado e sofrem da “fadiga do luxo”. Isto é, são consumidores entre 50 e 70 anos, que tendem a fazer compras com pouca frequência e priorizam produtos que duram mais de uma temporada, como bens de couro e produtos de beleza. Dominado por mulheres (58%), principalmente americanas, europeias e japonesas, este grupo não se deixa influenciar por publicidade ou tendências. Têm interesse em esparsas compras on-line, viagens e comidas gourmet. Entre as marcas preferidas estão as tradicionais Hermès, Cartier e Chanel.

Wannabe (Querem ser) – as mulheres da classe média global, especialmente dos Estados Unidos, Europa Ocidental e os novos consumidores na Europa Oriental, dominam esse grupo (75%) muito interessado em produtos de entrada no mercado de luxo, como itens de beleza e sapatos de marcas como Louis Vuitton, Dior e Prada. Muito sensíveis a preços, essas pessoas compram por impulso, são pouco fiéis às marcas e costumam misturar e combinar produtos de luxo com outros que fogem desse espectro. Influenciados principalmente por amigos e publicações de moda.

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